A mesa do café ainda está servida, as formigas encontram o doce que acompanha a comida. As pessoas que dormiram aqui já foram embora, o sol está ardendo, e tenho coisas para fazer lá fora. Não consigo sair de casa. E agora? Ora presa ora na rua, inconstância como companhia. Um desânimo de viver, um monte de coisa pra ler. Pela janela uma ventania, pela tela palavras frias. No meu coração um calor brando, uma vontade de encontrar amigos, lamentar qualquer pranto, uma vontade de esquecer as antigas paixões, viver novas alucinações, beber brindar, celebrar esses vagos rumores que resumem as tantas dores daqueles que se arriscam a viver seus amores. E da podridão da cidade retirar meu coração, uni-lo aquela irmandade que ainda insiste em reverenciar a tão louvada liberdade, ainda que sempre distante, mesmo que sempre uma saudade!
2 comentários:
é meu sim baby!!! obrigada
e ai...?
saudades
Lindo, Natali! Lindo mesmo.
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