É aquela velha necessidade de um amor que faça da existência um bálsamo, já que não acreditamos em Deus. É o medo de ficar só. É a recusa em perder algém. Eu, pessoalmente, quero paz. Quero aquietar meus pensamentos. Quero a simplicidade de quem nada possui. A leveza de quem não ama ninguém. Quero o sono tranqüilo dos solitários que não anseiam pela chegada de quem vai lhe acompanhar na cama. Acho que de tanto querer um dia eu torne-me essa pessoa calma e sozinha, e oxalá isso não implique na perda do meu ouro. Ou será este um ouro de tolos? Talvez eu esteja no caminho certo, o do asco às coisas habituais. Se por costume nos beijamos, e nenhum outro sentido isso tem além de terminar em sexo, escarremos nesta boca que nos beija, ela é vil! Medos, conflitos, inquietude... O que será que um dia poderá acalmar meu coração ateu além da solidão?

3 comentários:

Fernanda Tatagiba disse...

"O meu coração ateu quase acreditou
Na sua mão que não passou de um leve adeus"

Priscila Milanez disse...

diz a canção: "quem tem deus como império no mundo não está sozinho"...
pra quem não tem, solidão é companheira irremediável.

Te espero pra um almoço aqui em casa num domingo qualquer.

beijos

Jo Rodrigues disse...

http://www.facebook.com/video/video.php?v=1624769943115

Explica pra mim o que é solidão?