A mosca copula com a lâmpada
A lâmpada ilumina a sala
A sala não comporta o tamanho
Daquilo que minha boca cala.
É pesado tamanho do tempo
Que aqui dentro se resguarda
O dia se findando pra lá da porta
E a gente aqui como em senzalas.
É frio o clima de dentro
Lá fora o sol arde
Aqui congela-se os sentimentos
Que lá fora nos individuos invade.
2 comentários:
Bonito, Natali!
me dirijo diariamente a uma senzala sem janelas...
não vejo sol, chuva, pessoas, pássaros remanescentes. não sinto calor nem frio e muito menos a vida que passa enquanto finjo viver.
quero muito te ver gata! muito mesmo!
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